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Os Excêntricos Bombonières é um curta-metragem digital de comédia lançado no Youtube em 03 de maio de 2009, realizado pela Eu&OsMeus Produções, em parceria com a Biancovilli's Studios.

Família não é uma palavra. Muito mais que isso, é uma teia inconsútil de fatalidades que agem sobre o destino de outrem de modo inelutável. Maria Ephigênia Bombonière, alçada do anonimato à fama a partir de seu excelso trabalho de ajuda a estudantes em apuros com trabalhos de conclusão de curso, brinda-nos neste novo filme com algumas confissões sobranceiras, que nos remetem ao broto constituinte do ser, à lapidação da existência nos diagramas da vida, à semente fundamental e indissociável dos homens: a família.

Sinopse

Em depoimento a um programa da TV Bielorrussa, Maria Ephigênia Bombonière esclarece ao público que a origem de sua intelectualidade reside na inigualável base genético-cognitiva ofertada por seus digníssimos progenitores. Esta é a deixa para que possamos entender como Nadja Vassilievna Bebenvodska e Francisco Arnaud Bombonière – os pais da menina – se conheceram e trouxeram-na ao mundo, transformando-a neste ser magnânimo e sublime que conhecemos hoje.

Elenco

*Giulliano Della Rovere (Apresentador da TV Bielorrussa)
*Isis Brum (Nadja Vassilievna Bebenvodska)
*Kaike Fernandes (Francisco Arnaud Bombonière)
*Natalia Weber (Maria Ephigênia Bombonière)

Personagens

*Maria Ephigênia Bombonière (Natalia Weber)– Amiga dos estudantes universitários no momento mais angustiante da carreira acadêmica – a fase de confecção dos trabalhos de finalização de curso –, a até então misteriosa Ephi (para os íntimos) nos revela suas raízes familiares no programa de televisão Bielorrussos que Fazem. Em tom confessional, mas sem jamais apelar para o melodrama, ela nos narra o primeiro encontro dos pais, além de descortinar, também, memórias de sua infância e adolescência.

*Nadja Vassilievna Bebenvodska (Isis Brum) – Histriônica e hiperbólica, Nadja se desvenda como o extremo oposto de Ephigênia. Respeitada artística plástica no cenário conceitual, gosta de produzir obras de arte com materiais inusitados (frutas, televisões, novelos de lã, liquidificadores) e é amante da dança (mesmo que seja apenas dentro de si mesma). É neta de bielorrussos, e adora pintar um raio azul abaixo de seu olho – as más línguas afirmam que Nadja se inspirou em Lady Gaga, mas ela jura que foi o contrário!

*Francisco Arnaud Bombonière (Kaike Fernandes) – Filho de belgas, este destacado cineasta da era pós-cinema novo é autor do filme “Tédio e Torpor na Terra do Gelo”, filmado em Havana, Cuba, nos anos 80. Foi neste cenário que conheceu sua então futura esposa Nadja, que lá estava para captar a expressão artística da imobilidade e da descartabilidade da inércia dos objetos. Pode-se dizer que a personalidade macambúzia, séria e centrada de Ephigênia é quase toda derivada do pai. Gosta de captar a expressividade de objetos inertes, como paredes, postes e garrafas.


Curiosidades

* O orçamento desse vídeo foi de aproximadamente 30 reais, relativos à peruca black power, aos óculos estilo Reginaldo Rossi que Francisco Arnaud usa enquanto filma paredes (comprados em uma loja de artigos para festas) e ao material da arte neoconceitual de Nadja Vassilievna, intitulado Carmem Miranda Hi-Tech.

* Aliás, a obra de arte Carmem Miranda Hi-Tech, confeccionada por Nadja, busca reconstruir a imagem da diva vintage brasileira em um novo corpo impessoal e inerte, a televisão. Foram usados tomates, limões, bananas, plásticos bolha, panos TNT, novelos de lã e até um liquidificador, que caía a todo momento.

* A cena em que os pais de Ephigênia se conhecem em Havana, Cuba, foi gravada em um bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, em um domingo, dia de jogo Flamengo X Botafogo. A equipe enfrentou dificuldades para conseguir gravar as cenas sem nenhum intruso torcedor aparecendo.

* O penteado de Nadja nos dias atuais foi inspirado em Amy Winehouse. Já nos anos 80, optou-se por um visual de Princesa Leia, da série Star Wars.

* O penteado à la Amy Winehouse de Nadja foi confeccionado com a ajuda pertinente de uma esponja de banho.

* Para deixar o cabelo de Francisco Arnaud grisalho na cena em que ele filma paredes, foram utilizadas algumas pitadas de farinha.

* A mãe de Isis Brum cedeu boa parte do figurino utilizado por ela no curta. Já a mãe de Mariana Alencar cedeu os cordões de sementes utilizados por Kaike Fernandes.

* A câmera utilizada por Francisco Arnaud Bombonière nas cenas em Cuba é realmente dos anos 80. Ela não funciona mais e pertence a uma tia de Mariana Alencar.

* Natalia Weber fez laboratório para a personagem assistindo ao vídeo da dantesca participação de Mallu Magalhães no programa do Faustão. (assista aqui e aqui )

* Giulliano Della Rovere fez (ou tentou fazer) um sotaque de imigrante bielorrusso, para interpretar o apresentador do programa de TV.

* A bata africana que Francisco Arnaud utiliza em uma das cenas do filme foi realmente comprada na África, mais precisamente em Luanda, Angola.

* O clã Biancovilli está presente no curta. Nas cenas de bastidores do “Bielorrussos que Fazem”, a mãe e a irmã de Priscila Biancovilli aparecem como staff do programa.


Trilha Sonora

* Elephant Gun - Beirut
* Alvorada - Carlos Gomes
* Postcard from Italy - Beirut
* Amélia - Yordy Roelofs
* Cry - Yordy Roelofs
* Hungarian Dance nº 5 - Brahms
* William Tell Overture part. 2 - Sodero's Band
* Guantanamera - Compay Segundo
* Narodowe melodye (Polish national melodies) - Aleksander Iwanowski